Os condomínios são visitados por estes catadores, que espontaneamente doam papéis e latas. Outros condomínios preferem comercializar. Qual o melhor destino dado ao lixo reciclado? Os condomínios e síndicos devem ter em mente da importância social que estas comunidades têm ao seu redor, antes de decidir qual o destino que será dado ao lixo.
Mas, seja a comercialização ou doação do lixo reciclável produzido pelo condomínio, é necessário se inteirar sobre as características do prédio – como o espaço físico e as rotinas de limpeza.
Definir que destino o material reciclável tomará, depois de selecionado, é a segunda parte do processo. Seja qual for a decisão, o mais sensato é procurar conhecer bem o mercado de recicláveis.
Quando a intenção do prédio for vender os recicláveis, é preciso pesquisar os valores antes, porque os preços de venda são baixos.
Se for assim, pode ser frustrante. As pessoas acham que o dinheiro é proporcional à quantidade. Se o condomínio optar pela doação, elas podem ser encaminhadas para associações que vendem ou reaproveitam o material.
Com a doação, estimula-se a educação ambiental, diminuindo os lixões e melhorando a qualidade de vida.
Reciclar não envolve gasto normalmente, muitos condomínios têm uma enorme vontade de participar do processo de coleta e reciclagem de lixo porque estão preocupados com a questão do lixo, mas não sabem que não é tão fácil assim. Tem gente que acha que implantar coleta seletiva é comprar lixeiras coloridas. Só depois de amontoarem recicláveis, desordenadamente, é que descobrem que têm de organizar um lugar e juntar uma quantidade muito grande para que alguém venha recolher.
Os condomínios devem gastar o mínimo possível, tentar equilibrar a quantidade de trabalho dos funcionários e facilitar a participação do condômino.
Antes de começar a coleta seletiva do condomínio, é indispensável conhecer bem o lixo “produzido” no local.
Alguns condomínios em todo o Brasil, preocupados com a questão ambiental, já encamparam a ideia da reciclagem e introduziram um programa de coleta seletiva.
Neste movimento, crianças e adolescentes se mobilizaram para recolher latinhas de alumínio (cerveja e refrigerante). Na verdade, há dois tipos de coleta no prédio: a espontânea e a programada. Na espontânea, cada morador leva seu material à garagem e o deposita na lata. Na programada, os funcionários recolhem os saquinhos com material reciclável, que é deixado pelos condôminos ao lado do latão de lixo, em cada andar.
Mas para passar da intenção a pratica e evitar problemas provocados pela falta de informação, os condomínios podem ter à disposição varias organizações e instituições que prestam orientação, gratuitamente, sobre a implantação da coleta seletiva de lixo.
Dicas Rápidas – Toda embalagem reciclável, antes de ser jogada no lixo seletivo, deve ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte, enquanto estiver armazenada no prédio;
Para tirar o grosso da sujeira das embalagens que serão destinadas à coleta seletiva, aproveite a água servida da pia da cozinha.
Isso também faz parte do comportamento ecológico, porque a água é um recurso cada vez mais escasso;
A compra de lixeiras especiais é dispensável, pelo menos no momento inicial do projeto. Evite gastos!
Qualquer cantinho disponível, na garagem ou espaços livres debaixo das escadas, é suficiente para armazenar o material reciclável do prédio;
Os restos de alimentos também podem ser reciclados. Com poucos recursos é possível trans-formá-los em adubos;
Não jogue as baterias de celular no lixo comum.
As empresas produtoras já estão se responsabilizando pelo reconhecimento;
As pilhas usadas, embora tenham substâncias tóxicas, infelizmente ainda não têm um destino adequado.
Por enquanto, têm de ser jogadas no lixo comum.
Evite acumulá-las para não haver contaminação;
Não separe o lixo sem ter planejado primeiro para onde mandar.
Fonte: Jornal do Síndico
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