Primeiro, as campanhas de redução de gastos em condomínios envolviam apenas síndicos e condomínios. Hoje, as construtoras já preocupam-se desde a planta, com medidas que garantem baixas taxas de manutenção,
Dentre as medidas utilizadas pelas empresas para reduzir o futuro custo do condomínio, o engenheiro menciona a utilização do vaso sanitário com caixa acoplada, com a qual gasta-se de oito a dez litros de água a cada descarga, contra 12 a 15 litros com o sistema de válvula.
Recomenda, também, a instalação de sensores de presença nas áreas comuns, especialmente nas garagens, para que a luz fique acesa somente quando há movimento de pessoas ou de automóveis no local. No tocante á economia de eletricidade, o engenheiro Zolet também lembra que “hoje existe uma variedade muito grande de lâmpadas que podem ser usadas na área comum e que têm maior durabilidade e menor consumo de energia, como as fluorescentes do tipo compacta”.
Vídeo portaria
Outro ponto destacado diz respeito à existência de uma única entrada no edifício, com visão e supervisão da entrada da garagem, visando diminuir as despesas com funcionários. Vale lembrar, a título de curiosidade, que até há poucas décadas era comum haver edifícios com necessidade de manobrista ou com duas entradas, uma social e outra de veículos e serviços, esta de preferência longe e escondida.
Atualmente, já não se concebem mais garagens com manobristas, nem saída de veículos dissociada da portaria.
A utilização de técnicas de vigilância, como câmeras de segurança, permite que o zelador ou o porteiro tenham visão de todas as árvores comuns do edifício, com redução de custo sobre a utilização de pessoal, pondera o engenheiro. Nos edifícios que não comportam a instalação desse tipo de equipamento, que exige um custo inicial maior, a solução são os videoporteiros, interfones com câmeras acopladas, que permitem que o morador veja quem está fora do prédio através de um monitor instalado no apartamento.
O importante, voltamos a frisar, é que o incorporador, a construtora, o arquiteto e o engenheiro se preocupem efetivamente, desde já, com os gastos do futuro condomínio. Se possível, devem instalar medidores individuais de água, elevadores mais econômicos, material de menor desgaste e menos suscetíveis aos maus usos.
Em suma, planejar o prédio de modo a gastar menos energia, menos água, menos manutenção e menos funcionários.
Por: Luiz Fernando de Queiroz
Fonte: Jornal do Síndico
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