Ele sobe e desce o dia todo e, quando cansa, pode até parar com alguém dentro, causando dores de cabeça para síndico e demais moradores. Com um número cada vez maior de andares, o que seria de um condomínio de apartamentos sem um elevador?
É fundamental, portanto, que se faça manutenção adequada, troca periódica e também que se esteja atento às novidades deste mercado na hora de substituí-lo.
Cuidando do velhinho
A manutenção de um elevador deve ser realizada pelo menos uma vez ao mês por uma empresa cadastrada e devidamente regulamentada junto ao Crea – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. É preciso seguir um checklist, que inclui ajustes preventivos e lubrificação.
É durante estas visitas que um especialista consegue detectar eventuais problemas. Foi o que ocorreu no condomínio onde mora, em São Paulo, a professora Claudete Alves.
“Em uma dessas inspeções o técnico constatou que um dos cabos estava prestes a se romper e fez a troca imediata da peça”, conta.
A vida útil dos modelos bem cuidados pode chegar aos 30 anos. Mas se um elevador começar a apresentar falhas constantes é melhor efetuar a troca e prezar pela segurança dos moradores.
Reformas em elevadores muito antigos não são aconselhadas. “Eles já não atendem às normas atuais, além de utilizarem tecnologia obsoleta, dificultando a verificação e reparo das falhas e problemas com peças de reposição”, explica Gustavo Câmara, diretor da Ergo Elevadores.
Rumo ao novo
Quando o condomínio estiver avaliando a troca de elevador, vale a pena dar uma olhada no que há de novo no mercado.
Gustavo Câmara explica que hoje existe a possibilidade de se instalar variadores de frequência, por exemplo, que comparados aos de duas velocidades dos elevadores antigos, proporcionam grande economia de energia.
“Além disso, já é possível a instalação de elevadores com regeneração de energia, aproveitando a energia parada na frenagem como alimentação da máquina”, completa.
Sistemas inteligentes de atendimento às chamadas, pesadores de carga, máquinas sem engrenagem e botoeiras com leitores biométricos também são novidades do mercado de elevadores, que anda cada vez mais preocupado com a segurança do usuário e com a questão da sustentabilidade.
Outra novidade é o elevador pneumático, recomendado para até quatro andares. De pequeno porte, ele é uma cápsula hermética que funciona para cima e para baixo com apenas uma diferença de pressão.
Utiliza uma tomada 220 V e, na descida, não precisa de energia elétrica. Não é necessário cavar fosso e a instalação é feita em somente dois dias.
Fonte: Eletrobrás
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