Valor de condomínio é um assunto que gera muita discussão. Como saber se a taxa cobrada está correta? Luiz Alberto dos Santos, gerente regional dos condomínios administrados pela Apsa na Zona Oeste do Rio, explica que a cota é composta por despesas ordinárias, como elevador, água, energia das partes comuns, manutenções e folha do pagamento. Este último item, segundo Santos, é o que mais pesa. José Roberto Iampolsky, diretor da administradora Paris Condomínios, calcula que ele represente de 45% a 70% das despesas.
— Demais serviços, como quadra esportiva e salão de festas não representam gastos expressivos — diz.
A folha de pagamento é o que mais pesa na conta do condomínio
Transparência
Para saber se o valor está adequado, Hamilton Quirino, advogado especialista em Direito Imobiliário, diz que a saída é analisar meses anteriores.
— É preciso conferir os balancetes, ver se há déficit ou superávit, inadimplência ou valores pendentes de pagamento — afirma.
Santos destaca que é possível analisar a cobrança por meio dos serviços oferecidos.
— Para ser justo, tem que oferecer uma infraestrutura que justifique o valor — diz.
O vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), Leonardo Schneider, afirma que, a partir das despesas anteriores e da estimativa dos reajustes dos salários dos profissionais, da água e da luz, é possível prever o valor.
Para quem acha que a cobrança é indevida, Quirino indica recorrer ao síndico, ao conselho fiscal do condomínio, à Assembleia Geral e, em último caso, ao Poder Judiciário. Para evitar que se chegue a esse extremo, o síndico deve ter transparência com os condôminos, indicando o destino dos valores arrecadados.
Fonte: Jornal Extra
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