No mercado de planejados para interiores, diz a arquiteta Vanessa Irad, a campeão de vendas é a cozinha americana, ampla e aberta. Por conta do sucesso do estilo, arquitetos e designers preparam projetos inovadores para concorrer neste mercado, diz a profissional, e comenta peculiaridades que importam na decisão por optar pela chamada cozinha americana.
Antes de adotar o estilo, diz Irad, é necessário que o morador verifique suas necessidades. “É preciso ter uma casa grande, e boa metragem disponível onde a cozinha será montada, para que ela tenha boa ventilação. Se não, a casa pode ficar com cheiro de comida”, alerta a arquiteta.
A profissional diz que outro ponto a considerar é a rotina da família. “Se o hábito é utilizar a cozinha com muita frequência e a família for muito grande, esse tipo de projeto não é ideal. Na minha concepção, em casos como esse a cozinha americana, embora bonita, poderá não ser funcional”, diz ela.
A arquiteta sugere que o planejamento deve antecipar a opção por estilo. “Antes de tudo, é necessário selecionar todos os eletrodomésticos que irão compor a cozinha, porém, é fundamental que o projeto contenha uma bancada de apoio. Mesmo que o morador não utilize o ambiente para fazer suas refeições, a bancada auxiliará no trabalho do dia a dia”.
Irad destaca que a boa iluminação é um dos fatores indispensáveis também na cozinha. “O projeto deve prever uma lâmpada fluorescente, que será responsável por iluminar o ambiente como um todo. O toque para apoiar a decoração e criar um ar aconchegante poderá ser obtido mesclando as fluorescentes com spots e lâmpadas dicróicas. Esta solução ‘corta’ o clima muito ‘branco e gelado’, além de oferecer iluminação direta, onde necessário”.
De acordo com Vanessa Trad, é necessário prestar atenção quanto à instalação dos spots, porque quando mal colocados podem atrapalhar na hora de cozinhar, por causa da ocorrência de sombras. “Por esta razão, é importante que os spots sejam bem posicionados, e em plena harmonia com o ambiente”, recomenda.
Muitos ainda optam pela cor branco, porém, segundo a arquiteta, a tendência aponta para cozinhas mais modernas e coloridas, com destaques em tons e detalhes, como a utilização de fórmica com colorações diferentes. Para quem não cozinha regularmente, sugere Irad, vale até o papel de parede.
“Com a mesclagem de detalhes em fórmicas que imitam inox ou madeira; papel de parede; e cores vibrantes, os azulejos já não são, como antigamente, utilizados em toda a extensão do ambiente”, afirma a arquiteta.
Contudo, diz ela, o hábito do morador é que indicará a melhor solução. “Cozinha é um ambiente que acumula com facilidade gordura. Azulejos ou pastilhas são indispensáveis na área de trabalho, pois facilitam a limpeza. É fundamental, na hora de decorar o ambiente, planejar as necessidades do morador, trazendo funcionalidade e praticidade para o seu dia a dia. A cozinha deve ser um lugar integrado, onde tudo esteja à mão”, finaliza a arquiteta Vanessa Trad.
Fonte: Imóvel Web
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