Ficar atento a alguns detalhes, como barulho na vizinhança, custo total dos encargos, vistoria, entre outros, pode evitar uma série de problemas tanto para o inquilino, quanto para o proprietário.
Quando se trata de alugar um imóvel, detalhes que parecem inofensivos podem virar um grande problema para um dos envolvidos ou para os dois lados. O advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista no assunto, alerta que é preciso estar atento a algumas dicas básicas:
Encontre o imóvel ideal
Defina as características básicas que o imóvel precisa ter para atender às necessidades da família: número de quartos, vaga de garagem, metragem, infraestrutura do condomínio, localização, etc.
Visite o imóvel mais de uma vez
É importante visitar o imóvel pelo menos duas vezes, em horários diferentes, e verificar aspectos como incidência de sol em salas, dormitórios e lavanderias (ambientes voltados para a face sul recebem pouca luz solar);
Preste atenção em possíveis defeitos
O estado do imóvel, manchas de infiltrações, vidros quebrados, torneiras, vasos sanitários, tipo de aquecimento dos chuveiros etc. são detalhes que devem ser verificados com atenção;
Some todos os encargos
Para fazer o cálculo de sua capacidade financeira e não ter problemas futuros de atraso, nem se sujeitar a uma ação de despejo por falta de pagamento, procure saber o valor do aluguel e encargos (IPTU e condomínio). O cálculo mais comum é: salário ou recebimentos, líquidos, equivalentes a três vezes o valor do aluguel + encargos;
Observe o entorno
A localização do imóvel é um aspecto importante para o bem-estar da família. Verifique se o local é muito barulhento, especialmente à noite ou logo cedo. É importante se certificar de que os serviços básicos (supermercado, farmácia, escolas) estão próximos ou são de fácil acesso. Se for apartamento, é interessante conversar com os porteiros, o zelador e até mesmo com o síndico para obter informações.
“Esses cuidados são imprescindíveis para depois não se arrepender tarde demais. Depois de alugado o imóvel, o inquilino não pode reclamar, a não ser de algum defeito que venha a aparecer posteriormente”, explica Daphnis;
Coloque tudo em contrato
O contrato é indispensável para quem quer segurança. Tanto o inquilino quanto o dono do imóvel devem fazer questão de ter um contrato com firma reconhecida em cartório. Itens como cláusula de multa pela rescisão antecipada e o aparecimento de problema no imóvel, por ocasião da entrega, podem se transformar em um grande entrave, caso não se tenha um contrato em mãos.
“O melhor mesmo é ter uma imobiliária na relação. Ela, sendo uma empresa especializada e baseada no contrato, pode resolver pequenos conflitos. No entanto, é importante destacar que, salvo pelo seu trabalho, ela não responde pelo inquilino nem pelo proprietário” , diz o advogado.
Fonte: Imóvel Web
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